O senador Izalci Lucas (PL-DF), membro da Frente Parlamentar Mista pela Inclusão e Qualidade na Educação Particular (FPeduQ), participou de uma entrevista no Podcast Bastidores da Educação, em Brasília, onde destacou a importância de colocar a educação no centro das prioridades nacionais. A transmissão, que durou uma hora, abordou temas como o Plano Nacional de Educação (PNE), orçamento público, uso de celulares nas escolas e os desafios da educação no Distrito Federal.

O programa também contou com a participação de Luiz Bandeira, ex-secretário executivo do Ministério da Educação (MEC), e do ex-senador por Minas Gerais, Aelton Freitas, que contribuíram para enriquecer o debate.

Izalci defendeu que o PNE precisa de uma lei de responsabilidade educacional que garanta a efetiva implementação das metas propostas. Segundo ele, essa lacuna foi um dos problemas enfrentados pelo plano anterior. “O Congresso pode ajudar muito na legislação, mas a execução das políticas públicas cabe ao Executivo, e a população precisa participar”, pontuou o membro da FPeduQ.

O senador afirmou que o Plano está sendo debatido no Congresso. “Nós precisamos aprovar uma lei de responsabilidade educacional. Isso faltou no Plano Nacional anterior para que as metas fossem de fato cobradas”, ressaltou.

Vontade política e engajamento social

Izalci Lucas destacou a urgência de um planejamento estratégico com metas claras, colocando os estudantes no centro das decisões. Ele também criticou a falta de compromisso com a continuidade das políticas públicas educacionais.

“As autoridades precisam deixar de lado o triunfalismo vazio e enfrentar a realidade com a seriedade que ela exige. Somente assim poderemos reconstruir a educação brasileira e garantir um futuro melhor para todos”, afirmou.

Ao comentar sobre o papel do Congresso Nacional, Izalci destacou que a criminalização da política e a baixa participação popular prejudicam construir políticas públicas de qualidade. “A população precisa participar mais da política. Não dá para fazer política pública sem política. E não podemos mudar o Brasil sem educação”, concluiu.