Dois egressos do curso de Ciências Biológicas da Universidade Estadual do Maranhão conquistaram aprovações em programas de pós-graduação de renome no Brasil. Aline Pinheiro e Yhasmynn Campos iniciaram suas trajetórias no mestrado após anos de dedicação à ciência e à pesquisa.

Aline Pinheiro foi aprovada em 1º lugar no Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Conservação da Biodiversidade da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), com conceito 6 da CAPES, em fevereiro deste ano. Sobre essa conquista, Aline apresentou sua emoção. “Eu fiquei extremamente feliz, pois concluí a graduação em Biologia em dezembro de 2024, e em menos de dois meses já consegui ser aprovado em dois mestrados, incluindo esse. Conservação da Biodiversidade é uma área que eu sou apaixonado, e sempre trabalhei com a temática, dentro e fora da graduação”, disse ela.

Sobre a contribuição da Uema em sua trajetória acadêmica, Aline destacou que “a Uema foi minha segunda casa por quatro anos. Tentei aproveitar todas as oportunidades ao meu alcance, desde monitores, iniciação científica, projetos de extensão, Empresa Júnior, eventos, entre outros. O curso de Biologia conta com ótimos professores, o que me ajudou a construir uma base sólida. Todos esses fatores foram essenciais para o meu desenvolvimento pessoal e profissional”.

Para quem deseja trilhar esse caminho, Aline aconselha: “Diria que não podemos deixar de tentar fazer aquilo que queremos. Eu vim de uma realidade difícil e sei bem como as pessoas não possuem as mesmas 24 horas e as mesmas oportunidades. Mas ninguém pode nos impedir de sonhar e de conquistar nossos objetivos. Também é importante conhecer bem o programa que a pessoa está escrevendo, pois isso facilita o processo. Busque pessoas que te apoiem e acreditem em você. O meu orientador, Prof. Caio Vinicius, foi uma dessas pessoas, e isso me motivou a acreditar no meu potencial”.

Já Yhasmynn Campos foi aprovado também em 1º lugar no Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Recursos Naturais da Universidade Federal do Ceará (UFC), com conceito 4 da CAPES, em novembro de 2024. “Ser aprovado no mestrado foi uma mistura de alegria, discussão e realização, sendo um momento que marcou muito a minha trajetória acadêmica e pessoal. Passei por diversos desafios ao longo da graduação, dúvidas e muito esforço para chegar até aqui, então saber que todo esse caminho vale a pena foi uma sensação incrível. É um reconhecimento do meu compromisso e, ao mesmo tempo, um novo começo cheio de aprendizados e descobertas”, ressaltou.

Ela também ressaltou o papel da Uema na sua formação. “A Uema teve um papel fundamental nessa conquista. Durante minha graduação, pude contar com projetos e professores incríveis, que me inspiraram, incentivaram e me ajudaram a desenvolver um olhar mais crítico e científico, assim como valorizar o amor pela ciência. Além disso, as oportunidades de estágio e monitoramento, incentivo à participação em cursos e eventos científicos e, principalmente, projetos de pesquisa me deram a base necessária para seguir na pós-graduação”, frisou.

Para quem sonha seguir o mesmo caminho, Yhasmynn também deixou seu conselho: “não tenha medo de tentar algo novo. O caminho pode parecer difícil às vezes, mas cada desafio traz um aprendizado. Aproveite as oportunidades que a universidade oferece, explore diferentes áreas, busque boas referências, converse com quem já passou por isso e, principalmente, acredite no seu potencial. Se é algo que realmente te motiva, vale a pena investir tempo e dedicação!”.

Essas conquistas demonstram o impacto positivo da formação oferecida pela Uema e ressaltam a importância da dedicação acadêmica. O professor Caio Vinicius, orientador das alunas, celebrou as aprovações. “Ver Aline e Yhasmynn conquistando essas aprovações é motivo de muito orgulho.

Ambos sempre foram extremamente dedicados, curiosos e comprometidos com a pesquisa no Laboratório de Anfíbios da Uema. Saber que contribuiu de alguma forma para o crescimento delas é gratificante. Tenho certeza de que seguirão brilhando e contribuindo significativamente para a pesquisa e a conservação da biodiversidade no Brasil”, realçou.